Reportagem

O LÚDICO NA SALA DE AULA

Por: Gleuciane Pereira Sousa

maiod2004@yahoo.com.br

Loreni Bruch Dutra1

lorenibd@yahoo.com.br

RESUMO – O lúdico tem oc upado um importante papel no contexto escolar, como uma prática prazerosa de auxilio ao fomento da leitura e escrita, esse vem tomando espaço no plano de aula de alguns professores que vêm nessa metodologia uma forma de melhorar suas aulas e assim proporcionar aos educandos uma educação diversificada e contextualizada. No cotidiano da sala de aula o brincar pode ser encarado como algo sério e de cunho pedagógico, para tal faz-se necessário o conhecer da s diversas práticas lúdicas. O trabalho com atividades lúdicas proporciona ao professor um ensino que valorize o gos to dos alunos, quando se aprende nessas condições, aprende-se a controlar um universo simbólico e particular vivido por cada um. O homem brinca independentemente de suas condições físicas, financeiras  de sua orige m e de seu tempo, as atividades vividas pelas crianças em sua maioria são essencialmente lúdicas e têm como função primordial a descoberta do mundo que as rodeia, a criança se desenvolve brincando. Propõem-se nessa pesquisa sendo sujeitos trinta professores das escolas municipais de Juruti, as escolas foram: Professora Elza Albuquerque de Lima, situada no meio urbano, Getúlio Vargas e Maria Benitáh do meio rural, esses professores atuam nas séries inicias do ensino fundamental (Ed. Infantil à 4ª série). se esses estão incentivando as crianças ao despertar de suas inteligências e habilidades por meio de práticas lúdicas, é preciso desapega-se de velhas metodologias de ensino que já estão em alguns casos ultrapassadas e darmos lugar a uma visão centrada em prática s realmente competentes.

PALAVRAS CHAVE: Lúdico, Aprendizagem, Prática.

INTRODUÇÃO –  Diante das dificuldades encontradas pelos professores das séries iniciais em relação ao en sino da leitura e escrita na sala de aula, percebe-se que alguns têm procurado formas de aprimorar suas práticas pedagógicas por meio de metodologias diferenciadas que levem os alunos ao despertar o gosto pelas aulas. Diante dessa realidade percebe-se a importância de uma educação que vise não somente a mera decodificação e codificação de signos lingüísticos, mas uma educação centrada nas diferenças entre os educandos respeitando suas inteligências e seu processo de aprendizagem.  Como um suporte a prática pedagógica de educadores a tempos se tem discutido sobre o lúdico e suas contribuições no processo educativo, de forma alegre e dinâmica muitas são as práticas lúdicas: jogos, brincadeiras, contação de histórias, cantigas de rodas, teatro de fantoche, dentre outras.

Todas essas atividades despertam em quem as vivências um mundo de imaginação, criatividade e alegria na construção do processo ensino aprendizagem do aluno. Percebe-se que apesar de contribuir de certa forma na formação  de leitores competentes, tais atividades ainda não estão sendo trabalhadas no cotidiano escolar por alguns professores, talvez por desconhecerem o assunto, esses docentes têm deixado de enriquecer suas práticas em sala de aula. Mas como trabalhar tais atividades? Para quê? Essas são algumas perguntas que surgem no pensamento de educadores. Várias são as formas de se trabalhar o lúdico em sala de aula o professor precisa adequar-se a melhor forma, focando naquelas que possibilitem a melhor aceitação dos alunos e contribuam para o desenvolvimento das chamadas inteligências múltiplas.

Algumas atividades lúdicas podem ser direcionadas para a alfabetização e ensino de língua materna, assim como também para trabalhar certas competências e habilidades nos alunos. No caso da alfabetização os jogos e brincadeiras contribuem de forma significativa, enriquecendo o desenvolvimento intelectual dos mesmos, outras práticas lúdicas, trabalhadas de forma planejada e direcionada podem levar as crianças ao desenvolvimento de suas capacidades lingüísticas, sensório-motor e comunicativas, quando se trabalha com essas atividades o aprendizado torna-se mais prazeroso e divertido.

Efetivar tal proposta no contexto escolar, não tem sido fácil, é necessário que os envolvidos no processo ensino-aprendizado centrem-se em objetivos e metodologias que envolvam essas ricas possibilidades. Precisa-se refletir sobre o uso de tais estratégias no processo de alfabetização; analisar de que forma essas podem contribuir para o domínio da leitura e produção de textos nos anos iniciais do ensino fundamental; reconhecer nessas atividades como novos recursos didáticos para as práticas pedagógicas. Tais objetivos despertam discussões a cerca do uso de tais metodologias para concretizar a proposta de se alfabetizar letrando.

MATERIAL E MÉTODO As práticas de letramento como usos sociais da leitura e escrita são importantes em qualquer ação pedagógica, por isso o conhecer de tais ações nas vivências pedagógicas de professores torna-se fundamental para que se conclua um estudo referente ao tema proposto, assim propõem-se uma pesquisa de campo com cunho bibliográfico tendo como foco as práticas lúdicas no cotidiano escolar.  Para analisar esse referencial utilizou-se da pesquisa de campo, tendo como instrumento de coleta de dados, a aplicação de um questionário com três perguntas abertas relacionadas aos conhecimentos e atividades que esses têm vivenciado em suas salas de aula a respeito da ludicidade. Foram sujeitos desse estudo trinta professores das escolas municipais  de Juruti, as escolas foram: Professora Elza Albuquerque de Lima, situada no meio urbano, Getúlio Vargas e Maria  Benitáh do meio rural, esses professores atuam nas séries inicias do ensino fundamental (Ed. Infantil à 4ª série).

RESULTADOS E DISCUSSÃO – A analise de dados consta que os professores pesquisados conhecem alguma atividade lúdica e já utilizaram essas em suas salas de aula. Segundo relato dos mesmos as atividades mais utilizada com os alunos  são: brincadeiras de rodas, contação de história, jogos de leitura e matemáticos, teatro  de fantoche e cantigas populares, esses acreditam que o lúdico contribui para o fomento da criatividade, interesse, participação e envolvimento dos alunos nas aulas, além de tornar o aprendizado mais dinâmico tanto para os alunos como para os professores.

CONCLUSÃO A brincadeira faz parte do mundo infantil, a criança em sua fértil imaginação acredita que tudo se torna brincadeira, isso acontece porque a essência do brincar está na forma como se brinca, essa pode transformar um conteúdo aparentemente desinteressante em algo maravilhosamente lúdico. Dessa forma, o  aprender necessita ser repassado de maneira que venha despertar o interesse e o prazer de quem esta assimilando um aprendizado, conclui-se que uma parte dos professores conhece e utiliza-se de tal metodologia para melhorar suas práticas pedagógicas e assim fomentar capacidades e habilidades contidas em cada educando. O ambiente escolar em muito contribui para a formação do educando, pois esse está a cada dia construindo conhecimentos e fazendo novas descobertas.

Pensar em novas formas de auxiliar esse aprendizado precisa ser tarefa constante no trabalho de educadores realmente comprometidos com a qualidade do ensino e que estratégias estão a disposição, basta o arregaçar das mangas para o trabalho acontecer.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua

Portuguesa. Vol 2. Brasília: Ministério da Educação e Cultura ( PCN 1ºe 2º-Ciclo,1998);

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da Animação- Coleção Corpo e Motricidade. 2ª Ed. Campinas-SP Papires,1997;

WEISS Luise. Brinquedos e Engenhocas- Atividades lúdicas com sucata. Scipione-São Paulo,1997.